sábado, 28 de julho de 2012

OFURÔ PARA BEBÊS


Você já deve ter ouvido falar em ofurô para bebês ou banho de balde. Este banho é uma prática cada vez mais constante entre as mamães. O balde projetado especialmente para o banho dos bebês foi criado na Holanda em 1997. Os bebês ficam na posição fetal, submersos do pescoço para baixo. De acordo com especialistas este balde oferece um ambiente similar ao útero materno, é anatômico e diminui o desconforto no banho, além de relaxar o bebê.

 Geralmente os banhos tradicionais são acompanhados de choro. Os bebês ficam tensos com a imensidão da banheira que não oferece o limite que sentia no útero. O ofurô é uma forma de dar o banho proporcionando este limite corporal que o bebê necessita. É essencial que o bebê sinta este aconchego e segurança. Observa-se a serenidade e tranquilidade dos bebês durante este banho que pode vir acompanhado de luz suave, música relaxante e contato olho no olho da mamãe/papai. 

Recomenda-se ainda que após o banho relaxante o bebê seja colocado em contato pele a pele com a mãe, podendo estar dentro de um carregador de bebê (Sling) ou com uma manta aquecendo seu corpo. Este é um momento ideal também para palavras amorosas de acolhimento.
De acordo com os fabricantes é possível dar banho no balde de zero até de seis meses de idade, sempre na presença de um adulto. Quando ainda não seguram a cabeça, o adulto deve segurar o bebê adequadamente podendo usar uma fralda para sustentar corpo e cabeça. A água deve ser aquecida numa temperatura agradável para a pele do bebê, por volta dos 36º. A quantidade de água varia conforme o tamanho do bebê, mas deve se limitar a altura dos ombros. O balde especialmente fabricado possui plástico atóxico, bordas arredondadas, base anti-derrapante e um centro de gravidade que permite maior segurança e estabilidade. Diferenciando-o dos baldes comuns.
Momento de prazer, amor e relaxamento!  Ótimos banhos para seu bebê!!

terça-feira, 17 de julho de 2012

O QUE É DOULA?

 O que significa "doula"

A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.
Antigamente a parturiente era acompanhada durante todo o parto por mulheres mais experientes, suas mães, as irmãs mais velhas, vizinhas, geralmente mulheres que já tinham filhos e já haviam passado por aquilo. Depois do parto, durante as primeiras semanas de vida do bebê, estavam sempre na casa da mulher parida, cuidando dos afazeres domésticos, cozinhando, ajudando a cuidar das outras crianças.
Conforme o parto foi passando para a esfera médica e nossas famílias foram ficando cada vez menores, fomos perdendo o contato com as mulheres mais experientes. Dentro de hospitais e maternidades, a assistência passou para as mãos de uma equipe especializada: o médico obstetra, a enfermeira obstétrica, a auxiliar de enfermagem, o pediatra. Cada um com sua função bastante definida no cenário do parto.
O médico está ocupado com os aspectos técnicos do parto. As enfermeiras obstetras passam de leito em leito, se ocupando hora de uma, hora de outra mulher. As auxiliares de enfermeira cuidam para que nada falte ao médico e à enfermeira obstetra. O pediatra cuida do bebê. Apesar de toda a especialização, ficou uma lacuna: quem cuida especificamente do bem estar físico e emocional daquela mãe que está dando à luz? Essa lacuna pode e deve ser preenchida pela doula ou acompanhante do parto.
O ambiente impessoal dos hospitais, a presença de grande número de pessoas desconhecidas em um momento tão íntimo da mulher, tende a fazer aumentar o medo, a dor e a ansiedade. Essas horas são de imensa importância emocional e afetiva, e a doula se encarregará de suprir essa demanda por emoção e afeto, que não cabe a nenhum outro profissional dentro do ambiente hospitalar.

O que a doula faz?

Antes do parto a ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.

Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..

Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.

A doula e o pai ou acompanhante

A doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se com a mulher, acaba esquecendo de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto.
Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico.

O que a doula não faz?

A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.

Vantagens

As pesquisas têm mostrado que a atuação da doula no parto pode:
  • diminuir em 50% as taxas de cesárea
  • diminuir em 20% a duração do trabalho de parto
  • diminuir em 60% os pedidos de anestesia
  • diminuir em 40% o uso da oxitocina
  • diminuir em 40% o uso de forceps.
Embora esses números refiram-se a pesquisas no exterior, é muito provável que os números aqui sejam tão favoráveis quanto os acima mostrados.
Ana Cris Duarte
Doulas.com.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

DESFRUTANDO DE UMA GESTAÇÃO SAUDÁVEL

           
             Durante a gestação é comum a mulher sentir sua sensibilidade à flor da pele, ficar mais emotiva, ter choros e risos mais intensos, sentir mais sonolência, às vezes enjoos. O corpo recebe uma enxurrada de hormônios que causam diversas transformações no seu corpo físico e emocional. Após o primeiro trimestre as emoções se estabilizam e a mulher desfruta do período mais pleno da gravidez onde a energia e vitalidade estão no auge, a barriga cresce a cada dia, a mulher sente o seu bebê mexendo e desperta para o fato de que pode se comunicar com ele. Quando chega o sétimo mês, se a gestante não se preparou com exercícios físicos ela pode sentir mais dificuldade em realizar determinadas tarefas, o volume do bebê comprime mais os órgãos e pode começar a sentir um pouco de azias e prisão de ventre, a circulação pode ficar mais deficiente causando inchaços nas extremidades. Pode ainda sentir dores na coluna, ciático, e muitas vezes o sono pode ficar mais comprometido, pois as posições vão ficando mais limitadas. Emocionalmente agora o foco da gestante é o parto que pode ser visto de forma negativa ou positiva. Pode sentir medo, angústia, frio na barriga, e ansiedade.  Pelo fato dos conteúdos emocionais estarem muito evidentes é um momento propício para se trabalhar o autoconhecimento. A gravidez pode ser um bom momento para se resolver problemas emocionais pendentes, principalmente o relacionamento com seus pais (mãe), evitando repetir padrões do passado. Uma maneira de fazer isso é compartilhar estes assuntos com o parceiro, amigo, psicoterapia, ou mesmo passar para o papel os seus sentimentos. Permitir liberar as emoções, chorar para afastar tristezas auxiliam neste processo.
A gravidez é um advento normal e em nenhum momento deve ser considerada uma doença, apenas um estado diferente na vida da mulher. Todo o período da gravidez permite que a mulher e o homem se preparem para receber um novo ser no mundo. É importante que a preparação para a gestação, parto e nascimento seja realizada de forma consciente pelo casal buscando conhecer todas as transformações e aprendendo a conviver melhor com elas. Outro ponto essencial é que a mulher assuma a responsabilidade pela qualidade da gestação e harmonia do seu corpo entrando em contato com sua sabedoria interior, escutando, conhecendo seu corpo, se observando e vivenciando este momento com o máximo de prazer e alegria. Para amar o seu bebê a mulher precisa primeiramente se amar, ter autoconfiança, identificar seus medos, angústias e trabalhar a sua própria história. É essencial que o contato com o bebê se faça ainda na barriga da mãe conversando com ele, falando de seus sentimentos amorosamente, dizendo o quanto o espera, falando de suas dificuldades e transmitindo segurança e amor ao bebê. E sempre incentivando o pai a ter esta mesma comunicação. Pesquisas comprovam que o bebê pode ouvir a voz dos seus próximos desde o útero e que esta comunicação auxilia no vínculo afetivo. É importante ouvir músicas suaves que podem ser usadas para relaxar o bebê depois do nascimento, essencial também que a gestante tenha momentos de relaxamento, faça passeios na natureza, contemple o pôr-do-sol, coloque seus pés na terra, plante, respire profundamente, relaxe, descanse, faça alongamento, exercícios regulares, que tenha uma alimentação saudável e equilibrada. Outra dica é que acompanhe as transformações de seu corpo mês a mês podendo usar um espelho para que possa se observar. Estar consciente de seu corpo significa toca-lo, massageá-lo, reconhece-lo, “escutando” suas necessidades.
A gestante deve também estar consciente de seus pensamentos procurando se preencher com pensamentos positivos, programando sua mente para um bom parto, realizando leituras informativas, buscando saber de seus direitos como gestante, parturiente, buscando informações, conhecimentos sobre o parto conhecendo o processo fisiológico, amamentação, cuidados com o bebê. È importante participar de grupos, buscar desenvolver uma boa comunicação entre o casal, compartilhando este momento. Se por algum motivo ou por escolha a mulher estiver enfrentando a transição para a maternidade sozinha, busque apoio de amigos, familiares. Procure se planejar para o pós-parto. Deve-se evitar aborrecimentos, situações de estresse, brigas, pois tudo que a mãe faz, pensa, sente ou vive tem influência sobre o bebê e é capaz de se refletir nele por toda a vida.
Ainda é essencial que dentro da sua crença espiritual a mulher se fortaleça através da sua fé, confiança e entrega para enfrentar o desconhecido. É um caminho íntimo de cada uma mas é importante cultivar o lado espiritual pedindo proteção para este novo ser que está crescendo em seu ventre.
Toda a gestação e o preparo da mulher para o parto e maternidade abrange um conjunto de dados, medidas, atividades que oferecem a possibilidade de vivenciar um momento com mais prazer e menos dor, fazendo com que a mulher seja a “dona” do seu parto, se torne mais madura e fortalecida. Lembrando que o parto é um processo fisiológico, devemos nos preparar para este momento com tranquilidade, pois, nosso corpo, hormônios foram esquematizados perfeitamente para o nascimento. Destes cuidados durante toda a gestação resultarão crianças também mais felizes e saudáveis.

Fadynha. (2010). Meditações para gestantes: o guia prático para uma gravidez saudável, plena e feliz. São Paulo: Ground.

INDICAÇÕES DA OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE) NO ATENDIMENTO AO PARTO NORMAL

Via site: partodoprincipio.com.br A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas: 1. Plano individual ...