domingo, 30 de outubro de 2016

INDICAÇÕES DA OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE) NO ATENDIMENTO AO PARTO NORMAL

Via site: partodoprincipio.com.br





A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas:

1. Plano individual determinando onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro e, se aplicável, a sua família.

2. Avaliar os fatores de risco da gravidez durante o cuidado pré-natal, reavaliado a cada contacto com o sistema de saúde e no momento do primeiro contacto com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto.

3. Monitorar o bem-estar físico e emocional da mulher ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao término do processo do nascimento.

4. Oferecer líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto.

5. Respeitar a escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações.

6. Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante.

7. Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto.

8. Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto.

9. Respeitar a escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o trabalho de parto e parto.

10. Oferecer às mulheres todas as informações e explicações que desejarem.

11. Não utilizar métodos invasivos nem métodos farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto e parto e sim métodos como massagem e técnicas de relaxamento.

12. Fazer monitorização fetal com auscultação intermitente.

13. Usar materiais descartáveis ou realizar desinfecção apropriada de materiais reutilizáveis ao longo do trabalho de parto e parto.

14. Usar luvas no exame vaginal, durante o nascimento do bebê e na dequitação da placenta.

15. Liberdade de posição e movimento durante o trabalho do parto.

16. Estímulo a posições não supinas (deitadas) durante o trabalho de parto e parto.

17. Monitorar cuidadosamente o progresso do trabalho do parto, por exemplo, pelo uso do partograma da OMS.

18. Utilizar oxitocina profilática na terceira fase do trabalho de parto em mulheres com um risco de hemorragia pós-parto, ou que correm perigo em conseqüência de uma pequena perda de sangue.

19. Esterilizar adequadamente o corte do cordão.

20. Prevenir hipotermia do bebê.

21. Realizar precocemente contacto pele a pele, entre mãe e filho, dando apoio ao início da amamentação na primeira hora do pós-parto, conforme diretrizes da OMS sobre o aleitamento materno.

22. Examinar rotineiramente a placenta e as membranas.


B) Condutas claramente prejudiciais ou ineficazes e que deveriam ser eliminadas:

1. Uso rotineiro de enema.

2. Uso rotineiro de raspagem dos pelos púbicos.

3. Infusão intravenosa rotineira em trabalho de parto.

4. Inserção profilática rotineira de cânula intravenosa.

5. Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto.

6. Exame retal.

7. Uso de pelvimetria radiográfica.

8. Administração de ocitócicos a qualquer hora antes do parto de tal modo que o efeito delas não possa ser controlado.

9. Uso rotineiro da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto e parto.

10. Esforços de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o período expulsivo.

11. Massagens ou distensão do períneo durante o parto.

12. Uso de tabletes orais de ergometrina na dequitação para prevenir ou controlar hemorragias.

13. Uso rotineiro de ergometrina parenteral na dequitação.

14. Lavagem rotineira do útero depois do parto.

15. Revisão rotineira (exploração manual) do útero depois do parto.

C) Condutas utilizadas com insuficientes evidências que apóiem a sua clara recomendação e que devem ser utilizadas com precaução até a conclusão de novos estudos:

1. Método não farmacológico de alívio da dor durante o trabalho de parto, como ervas, imersão em água e estimulação nervosa.

2. Uso rotineiro de amniotomia precoce (romper a bolsa d’água) durante o início do trabalho de parto.

3. Pressão no fundo uterino durante o trabalho de parto e parto.

4. Manobras relacionadas à proteção ao períneo e ao manejo do pólo cefálico no momento do parto.

5. Manipulação ativa do feto no momento de nascimento.

6. Utilização de ocitocina rotineira, tração controlada do cordão ou combinação de ambas durante a dequitação.

7. Clampeamento precoce do cordão umbilical.

8. Estimulação do mamilo para aumentar contrações uterinas durante a dequitação.

D) Condutas freqüentemente utilizadas de forma inapropriada:

1. Restrição de comida e líquidos durante o trabalho de parto.

2. Controle da dor por agentes sistêmicos.

3. Controle da dor através de analgesia epidural.

4. Monitoramento eletrônico fetal.

5. Utilização de máscaras e aventais estéreis durante o atendimento ao parto.

6. Exames vaginais freqüentes e repetidos especialmente por mais de um prestador de serviços.

7. Correção da dinâmica com a utilização de ocitocina.

8. Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto.

9. Cateterização da bexiga.

10. Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a própria mulher sinta o puxo involuntário.

11. Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do trabalho de parto, como por exemplo, uma hora, se as condições maternas e do feto forem boas e se houver progresso do trabalho de parto.

12. Parto operatório (cesariana).

13. Uso liberal ou rotineiro de episiotomia.

14. Exploração manual do útero depois do parto.

Via site: partodoprincipio.com.br

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ALMOFADAS DE AMAMENTAÇÃO


Quais as vantagens de se utilizar a almofada de amamentação??



Apoio para deitar o bebê

**Pode-se amamentar por longos períodos de forma confortável para a mãe e para o bebê;
**Ajuda a manter a posição correta da mãe evitando tensão muscular nos ombros, braços e pescoço;
**Também evita problemas nas costas e coluna;
**O bebê fica devidamente apoiado e seguro;
**Pode ser utilizada durante a gestação para apoiar a barriga na hora de dormir:
**Pode ser utilizada no pós-parto para apoiar o bebê deitado e sentado.

** Permite que este momento de plenitude entre mãe e bebê seja ainda mais prazeroso para ambos**
**Um ítem extremamente importante e muito utilizado no cuidado com o bebê**


Apoio na hora de aprender a sentar

Proteção na frente!
Para a amamentação!

ENTRE EM CONTATO!!

domingo, 5 de agosto de 2012

SABEMOS PARIR


Oração em forma de canção!
Canção em forma de oração!

SABEMOS PARIR

Sinta que o momento chega!
Sinta que seus ossos são fortes!
Sinta, estamos ajudando..
O divino está contigo!
Sinta, o bebê está na porta.
Viverá para te abraçar.
Sinta, estás em boas mãos e são parte da Terra
Você tem o que precisa.
Mãe de todos nós!


sábado, 28 de julho de 2012

OFURÔ PARA BEBÊS


Você já deve ter ouvido falar em ofurô para bebês ou banho de balde. Este banho é uma prática cada vez mais constante entre as mamães. O balde projetado especialmente para o banho dos bebês foi criado na Holanda em 1997. Os bebês ficam na posição fetal, submersos do pescoço para baixo. De acordo com especialistas este balde oferece um ambiente similar ao útero materno, é anatômico e diminui o desconforto no banho, além de relaxar o bebê.

 Geralmente os banhos tradicionais são acompanhados de choro. Os bebês ficam tensos com a imensidão da banheira que não oferece o limite que sentia no útero. O ofurô é uma forma de dar o banho proporcionando este limite corporal que o bebê necessita. É essencial que o bebê sinta este aconchego e segurança. Observa-se a serenidade e tranquilidade dos bebês durante este banho que pode vir acompanhado de luz suave, música relaxante e contato olho no olho da mamãe/papai. 

Recomenda-se ainda que após o banho relaxante o bebê seja colocado em contato pele a pele com a mãe, podendo estar dentro de um carregador de bebê (Sling) ou com uma manta aquecendo seu corpo. Este é um momento ideal também para palavras amorosas de acolhimento.
De acordo com os fabricantes é possível dar banho no balde de zero até de seis meses de idade, sempre na presença de um adulto. Quando ainda não seguram a cabeça, o adulto deve segurar o bebê adequadamente podendo usar uma fralda para sustentar corpo e cabeça. A água deve ser aquecida numa temperatura agradável para a pele do bebê, por volta dos 36º. A quantidade de água varia conforme o tamanho do bebê, mas deve se limitar a altura dos ombros. O balde especialmente fabricado possui plástico atóxico, bordas arredondadas, base anti-derrapante e um centro de gravidade que permite maior segurança e estabilidade. Diferenciando-o dos baldes comuns.
Momento de prazer, amor e relaxamento!  Ótimos banhos para seu bebê!!

terça-feira, 17 de julho de 2012

O QUE É DOULA?

 O que significa "doula"

A palavra "doula" vem do grego "mulher que serve". Nos dias de hoje, aplica-se às mulheres que dão suporte físico e emocional a outras mulheres antes, durante e após o parto.
Antigamente a parturiente era acompanhada durante todo o parto por mulheres mais experientes, suas mães, as irmãs mais velhas, vizinhas, geralmente mulheres que já tinham filhos e já haviam passado por aquilo. Depois do parto, durante as primeiras semanas de vida do bebê, estavam sempre na casa da mulher parida, cuidando dos afazeres domésticos, cozinhando, ajudando a cuidar das outras crianças.
Conforme o parto foi passando para a esfera médica e nossas famílias foram ficando cada vez menores, fomos perdendo o contato com as mulheres mais experientes. Dentro de hospitais e maternidades, a assistência passou para as mãos de uma equipe especializada: o médico obstetra, a enfermeira obstétrica, a auxiliar de enfermagem, o pediatra. Cada um com sua função bastante definida no cenário do parto.
O médico está ocupado com os aspectos técnicos do parto. As enfermeiras obstetras passam de leito em leito, se ocupando hora de uma, hora de outra mulher. As auxiliares de enfermeira cuidam para que nada falte ao médico e à enfermeira obstetra. O pediatra cuida do bebê. Apesar de toda a especialização, ficou uma lacuna: quem cuida especificamente do bem estar físico e emocional daquela mãe que está dando à luz? Essa lacuna pode e deve ser preenchida pela doula ou acompanhante do parto.
O ambiente impessoal dos hospitais, a presença de grande número de pessoas desconhecidas em um momento tão íntimo da mulher, tende a fazer aumentar o medo, a dor e a ansiedade. Essas horas são de imensa importância emocional e afetiva, e a doula se encarregará de suprir essa demanda por emoção e afeto, que não cabe a nenhum outro profissional dentro do ambiente hospitalar.

O que a doula faz?

Antes do parto a ela orienta o casal sobre o que esperar do parto e pós-parto. Explica os procedimentos comuns e ajuda a mulher a se preparar, física e emocionalmente para o parto, das mais variadas formas.

Durante o parto a doula funciona como uma interface entre a equipe de atendimento e o casal. Ela explica os complicados termos médicos e os procedimentos hospitalares e atenua a eventual frieza da equipe de atendimento num dos momentos mais vulneráveis de sua vida. Ela ajuda a parturiente a encontrar posições mais confortáveis para o trabalho de parto e parto, mostra formas eficientes de respiração e propõe medidas naturais que podem aliviar as dores, como banhos, massagens, relaxamento, etc..

Após o parto ela faz visitas à nova família, oferecendo apoio para o período de pós-parto, especialmente em relação à amamentação e cuidados com o bebê.

A doula e o pai ou acompanhante

A doula não substitui o pai (ou o acompanhante escolhido pela mulher) durante o trabalho de parto, muito pelo contrário. O pai muitas vezes não sabe bem como se comportar naquele momento. Não sabe exatamente o que está acontecendo, preocupa-se com a mulher, acaba esquecendo de si próprio. Não sabe necessariamente que tipo de carinho ou massagem a mulher está precisando nessa ou naquela fase do trabalho de parto.
Eventualmente o pai sente-se embaraçado ao demonstrar suas emoções, com medo que isso atrapalhe sua companheira. A doula vai ajudá-lo a confortar a mulher, vai mostrar os melhores pontos de massagem, vai sugerir formas de prestar apoio à mulher na hora da expulsão, já que muitas posições ficam mais confortáveis se houver um suporte físico.

O que a doula não faz?

A doula não executa qualquer procedimento médico, não faz exames, não cuida da saúde do recém-nascido. Ela não substitui qualquer dos profissionais tradicionalmente envolvidos na assistência ao parto. Também não é sua função discutir procedimentos com a equipe ou questionar decisões.

Vantagens

As pesquisas têm mostrado que a atuação da doula no parto pode:
  • diminuir em 50% as taxas de cesárea
  • diminuir em 20% a duração do trabalho de parto
  • diminuir em 60% os pedidos de anestesia
  • diminuir em 40% o uso da oxitocina
  • diminuir em 40% o uso de forceps.
Embora esses números refiram-se a pesquisas no exterior, é muito provável que os números aqui sejam tão favoráveis quanto os acima mostrados.
Ana Cris Duarte
Doulas.com.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

DESFRUTANDO DE UMA GESTAÇÃO SAUDÁVEL

           
             Durante a gestação é comum a mulher sentir sua sensibilidade à flor da pele, ficar mais emotiva, ter choros e risos mais intensos, sentir mais sonolência, às vezes enjoos. O corpo recebe uma enxurrada de hormônios que causam diversas transformações no seu corpo físico e emocional. Após o primeiro trimestre as emoções se estabilizam e a mulher desfruta do período mais pleno da gravidez onde a energia e vitalidade estão no auge, a barriga cresce a cada dia, a mulher sente o seu bebê mexendo e desperta para o fato de que pode se comunicar com ele. Quando chega o sétimo mês, se a gestante não se preparou com exercícios físicos ela pode sentir mais dificuldade em realizar determinadas tarefas, o volume do bebê comprime mais os órgãos e pode começar a sentir um pouco de azias e prisão de ventre, a circulação pode ficar mais deficiente causando inchaços nas extremidades. Pode ainda sentir dores na coluna, ciático, e muitas vezes o sono pode ficar mais comprometido, pois as posições vão ficando mais limitadas. Emocionalmente agora o foco da gestante é o parto que pode ser visto de forma negativa ou positiva. Pode sentir medo, angústia, frio na barriga, e ansiedade.  Pelo fato dos conteúdos emocionais estarem muito evidentes é um momento propício para se trabalhar o autoconhecimento. A gravidez pode ser um bom momento para se resolver problemas emocionais pendentes, principalmente o relacionamento com seus pais (mãe), evitando repetir padrões do passado. Uma maneira de fazer isso é compartilhar estes assuntos com o parceiro, amigo, psicoterapia, ou mesmo passar para o papel os seus sentimentos. Permitir liberar as emoções, chorar para afastar tristezas auxiliam neste processo.
A gravidez é um advento normal e em nenhum momento deve ser considerada uma doença, apenas um estado diferente na vida da mulher. Todo o período da gravidez permite que a mulher e o homem se preparem para receber um novo ser no mundo. É importante que a preparação para a gestação, parto e nascimento seja realizada de forma consciente pelo casal buscando conhecer todas as transformações e aprendendo a conviver melhor com elas. Outro ponto essencial é que a mulher assuma a responsabilidade pela qualidade da gestação e harmonia do seu corpo entrando em contato com sua sabedoria interior, escutando, conhecendo seu corpo, se observando e vivenciando este momento com o máximo de prazer e alegria. Para amar o seu bebê a mulher precisa primeiramente se amar, ter autoconfiança, identificar seus medos, angústias e trabalhar a sua própria história. É essencial que o contato com o bebê se faça ainda na barriga da mãe conversando com ele, falando de seus sentimentos amorosamente, dizendo o quanto o espera, falando de suas dificuldades e transmitindo segurança e amor ao bebê. E sempre incentivando o pai a ter esta mesma comunicação. Pesquisas comprovam que o bebê pode ouvir a voz dos seus próximos desde o útero e que esta comunicação auxilia no vínculo afetivo. É importante ouvir músicas suaves que podem ser usadas para relaxar o bebê depois do nascimento, essencial também que a gestante tenha momentos de relaxamento, faça passeios na natureza, contemple o pôr-do-sol, coloque seus pés na terra, plante, respire profundamente, relaxe, descanse, faça alongamento, exercícios regulares, que tenha uma alimentação saudável e equilibrada. Outra dica é que acompanhe as transformações de seu corpo mês a mês podendo usar um espelho para que possa se observar. Estar consciente de seu corpo significa toca-lo, massageá-lo, reconhece-lo, “escutando” suas necessidades.
A gestante deve também estar consciente de seus pensamentos procurando se preencher com pensamentos positivos, programando sua mente para um bom parto, realizando leituras informativas, buscando saber de seus direitos como gestante, parturiente, buscando informações, conhecimentos sobre o parto conhecendo o processo fisiológico, amamentação, cuidados com o bebê. È importante participar de grupos, buscar desenvolver uma boa comunicação entre o casal, compartilhando este momento. Se por algum motivo ou por escolha a mulher estiver enfrentando a transição para a maternidade sozinha, busque apoio de amigos, familiares. Procure se planejar para o pós-parto. Deve-se evitar aborrecimentos, situações de estresse, brigas, pois tudo que a mãe faz, pensa, sente ou vive tem influência sobre o bebê e é capaz de se refletir nele por toda a vida.
Ainda é essencial que dentro da sua crença espiritual a mulher se fortaleça através da sua fé, confiança e entrega para enfrentar o desconhecido. É um caminho íntimo de cada uma mas é importante cultivar o lado espiritual pedindo proteção para este novo ser que está crescendo em seu ventre.
Toda a gestação e o preparo da mulher para o parto e maternidade abrange um conjunto de dados, medidas, atividades que oferecem a possibilidade de vivenciar um momento com mais prazer e menos dor, fazendo com que a mulher seja a “dona” do seu parto, se torne mais madura e fortalecida. Lembrando que o parto é um processo fisiológico, devemos nos preparar para este momento com tranquilidade, pois, nosso corpo, hormônios foram esquematizados perfeitamente para o nascimento. Destes cuidados durante toda a gestação resultarão crianças também mais felizes e saudáveis.

Fadynha. (2010). Meditações para gestantes: o guia prático para uma gravidez saudável, plena e feliz. São Paulo: Ground.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

OS DIVERSOS "PARTOS" AO LONGO DA VIDA


O bebê dentro do útero da mãe é “avisado” através das contrações que chegou o momento de nascer. O seu estado de paz, conforto, aconchego terminou e chegou a hora de mudar. SABE o caminho, os movimentos que precisa realizar para o seu nascimento mesmo sem ter feito isto antes. 

Os hormônios borbulham e o corpo da mãe com o dele trabalham juntos para este acontecimento. É hora de entregar e confiar. Não se sabe exatamente como será o mundo lá fora, é uma incógnita...Aí vem o “túnel” que contrai, para que em seguida possa haver a expansão, a grande expansão, da respiração. Contração e expansão como em tudo no planeta. 

E a primeira respiração se faz. O novo ambiente está lá... Como ele é? É amoroso? Aconchegante? Quente? Gelado? Agressivo? Distante? Onde está a raiz? (a mãe), Há espera para que tudo possa se acomodar neste novo mundo? Os hormônios de amor liberados pelo corpo da raiz (da mãe) envolvem estes dois seres (e o pai quando integrado neste processo) que podem desfrutar deste momento como um crescimento espiritual, onde houve transformações para todos. Todos neste momento se transformaram em mãe/pai/ filho. Inicialmente o caos e ao final crescimento, evolução e aprendizado.
Que importante o Parto Natural. Onde este fluxo de crescimento é respeitado. Onde todos os envolvidos podem realmente vivenciar como uma experiência de êxtase. Uma grande terapia da vida!
Estas experiências se repetirão muitas vezes ao longo da nossa caminhada. Quando estamos “acostumados” a uma situação, ambiente, emprego, amigos (etc), vêm situações em nossa vida que nos fazem reformular, transformar, mudar. Inicialmente o “choque” de ter que sair da posição de conforto e ao final muita experiência e aprendizados adquiridos.
E nossa espiral se movimenta, os caminhos vêm e vão... Como na experiência do nascimento, mas não mais tão “natural”. Com processos mentais estruturados e muitas vezes rígidos, podemos influenciar mentalmente o seguir deste fluxo das mudanças: resistimos, nos debatemos, cortamos caminho pegando atalhos, burlamos o caminho, evitamos etc. Temos medos, inseguranças instaladas que podem influenciar diretamente este “deixar fluir”. Fazendo uma analogia, os movimentos do útero seriam as próprias situações ambientais... Sofremos mais emocionalmente. E assim podem ser as experiências da vida que são “desviadas”. Perde-se a essência do aprendizado. Desta forma as situações se repetem no nosso caminho até que em determinado momento decidimos olhar para elas e enfrentá-las.
Nosso "espírito", "eu superior"... SABE exatamente os caminhos que devemos percorrer para nossa evolução, aprendizado e ascensão da mesma forma que o bebê SABE o caminho que precisa percorrer. Basta nos entregarmos, confiarmos, seguirmos a contração para que possamos vivenciar a grande expansão. SOMOS BEBÊS DO UNIVERSO! Vamos aprender a observar nossas mentes, vamos nos conhecer, vivenciar o que está em nosso caminho, confiar, entregar e seguir em frente!!!!!

INDICAÇÕES DA OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE) NO ATENDIMENTO AO PARTO NORMAL

Via site: partodoprincipio.com.br A) Condutas que são claramente úteis e que deveriam ser encorajadas: 1. Plano individual ...